Norte do Brasil sofre com falta de saneamento

Dentre os indicadores, os piores índices estão entre as populações indígenas e nas zonas rurais. Segundo dados da Fundação Nacional de Saúde divulgados pelo Portal Saneamento Básico, apenas 35,48% das aldeias em terras indígenas tinham acesso à água tratada em 2009.

Norte do Brasil sofre com falta de saneamento
Foto de Lon&Queta via Flickr

Capitais amazônicas sofrem com baixo percentual de rede de água e esgoto

Dos 20 municípios com menor percentual de redes de água e esgoto no Brasil, os seis piores estão na Amazônia. A começar por Macapá (AP), seguido por Porto Velho (RO), Santarém (PA), Rio Branco (AC), Belém (PA) e Ananindeua (PA).

O Censo Demográfico de 2022 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou dados sobre o acesso ao saneamento básico no Brasil. As piores taxas estão no norte do Brasil com apenas 22,8% da população tendo tratamento de esgoto. Amapá é o estado com a pior taxa do país, de 11%.

Dentre os indicadores, os piores índices estão entre as populações indígenas e nas zonas rurais. Segundo dados da Fundação Nacional de Saúde divulgados pelo Portal Saneamento Básico, apenas 35,48% das aldeias em terras indígenas tinham acesso à água tratada em 2009.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE – PNAD 2013), aproximadamente 31 milhões de brasileiros vivem em áreas rurais e comunidades isoladas. Entre essa população, apenas 22% têm acesso a serviços adequados de saneamento básico. 

Além disso, 1,2 milhões de pessoas no Brasil ainda não possuem banheiro em suas casas e, por isso, fazem suas necessidades ao ar livre. Na falta de banheiros, é comum a utilização das fossas, inadequadas do ponto de vista sanitário e com riscos de acidentes.

Redação