"Produtores Rurais Independentes da Amazônia" quer disputar COP 30

Produtores Rurais Independentes da Amazônia é um movimento criado por produtores rurais críticos às narrativas ambientalistas e que exigem diálogo e participação na COP 30.

"Produtores Rurais Independentes da Amazônia" quer disputar COP 30

Movimento de profissionais da agropecuária vê necessidade de uma voz dos produtores amazônicos na COP 30

Produtores Rurais Independentes da Amazônia é um movimento criado por produtores rurais críticos às narrativas ambientalistas radicais e que exigem diálogo e participação na COP 30, além de cobrarem providências do governo quanto às regularizações ambiental e fundiária, previstas no Código Florestal.

Os Produtores Rurais Independentes da Amazônia questionam o financiamento do Fundo Amazônia por países considerados os mais poluidores do mundo, ressaltando o direcionamento dos recursos às ONGs financiadas do exterior e a ausência de projetos delas relevantes.

"Nunca testemunhamos um projeto realizado por ONGs, financiado pelo Fundo Amazônia, que realmente gerasse impactos práticos para a conservação e o desenvolvimento sustentável da Amazônia", afirmam os representantes do movimento.

Leia também: Uma sentença contra a Ferrogrão?

Segundo o movimento, o governo e as ONGs lucram com a narrativa de destruição da Amazônia que desconsidera a preservação de 80% da floresta. Para eles, os verdadeiros responsáveis pela poluição global não são os produtores rurais da Amazônia, mas sim as nações que se valem desses mecanismos de compensação para "limpar" suas emissões sem abordar de forma efetiva os problemas ambientais globais.

Os Produtores Rurais Independentes da Amazônia fazem um apelo para que os produtores rurais se unam em defesa da agricultura e da pecuária brasileira, ressaltando a sustentabilidade da atividade e a importância para a garantia da segurança alimentar do Brasil e do mundo. Reivindicam um assento nas negociações da COP 30, onde serão tomadas decisões que afetam diretamente suas vidas e o futuro da região.

Eles pedem a suspensão imediata de programas como o TAC da Carne, a rastreabilidade bovina, o PRODES, além de embargos, desapropriações, desintrusões e apreensões de gado. Também defendem uma revisão do poder do Ministério Público na Amazônia, argumentando que, lamentavelmente, ele tem sido utilizado como um "braço institucional" de ONGs, movendo ações judiciais inadequadas que desconsideram a realidade e desrespeitam o devido processo legal.

Com mais de 1.000 produtores já envolvidos e contando com uma equipe técnica formada por advogados, engenheiros florestais e especialistas ambientais, o movimento se apresenta como uma força organizada, determinada a promover um futuro sustentável e justo para a Amazônia.

Para eles, a preservação da Amazônia e o desenvolvimento econômico da região não são opostos, mas sim complementares. Os produtores rurais da Amazônia, que enfrentam desafios há décadas, devem ser escutados como parte central na construção de uma solução sustentável.

Redação