PSOL quer proibir a exploração de petróleo na Amazônia

Deputado paulista Ivan Valente se colocou abertamente contrário a abertura de uma nova fronteira de exploração de petróleo na Amazônia

PSOL quer proibir a exploração de petróleo na Amazônia

Sem vergonha, o deputado paulista Ivan Valente se colocou abertamente contrário a abertura de uma nova fronteira de exploração de petróleo na Amazônia e disse ter apoio de ONGs

A proposta do deputado Ivan Valente (PSOL-SP) de proibir a exploração de petróleo na Amazônia é um ataque direto ao desenvolvimento econômico e social da região. Ao invés de buscar soluções sustentáveis para a pobreza e a falta de infraestrutura, Valente opta por uma política de proibição que ignora as necessidades urgentes da população amazônica.​

O petróleo continua sendo uma das principais fontes de energia do mundo. Negar a exploração responsável desse recurso é fechar os olhos para uma grande oportunidade de fazer prosperar o nosso país como um todo e a região amazônica em particular, que sofre muito com os efeitos da pobreza. O Estado no Brasil, nas atuais condições, tem pouquíssimas condições de empreender ou conduzir processos econômicos, o que deve tornar todos pessimistas com quem diz que "vamos proibir o petróleo e investir pesado nas alternativas"; não, a única certeza é que o Brasil vai fechar a via do petróleo se isso acontecer, uma das poucas avenidas em que o Estado brasileiro pode exercer uma influência positiva com relativa tranquilidade.

A exploração de petróleo na Margem Equatorial representa uma oportunidade única para transformar a economia do Estado do Amapá. Investimentos planejados pela Petrobras na região, estimados em US$ 3 bilhões até 2029, têm o potencial de gerar empregos, aumentar a arrecadação de royalties e financiar projetos sociais e ambientais.​

A Amazônia precisa de políticas que conciliem preservação ambiental com desenvolvimento econômico. Proibir a exploração de petróleo de forma indiscriminada é uma medida simplista e prejudicial, que não leva em conta as complexidades e necessidades da região, nem o momento histórico que vivemos. Mais uma vez o véu é levantado e uma grande coalizão de extremistas que querem abolir os combustíveis fósseis de uma vez fica exposta, a despeito de todo o teatro que eles fazem em outros momentos para disfarçar seu extremismo com outras preocupações.

O PSOL é um partido que se diz socialista e contrários às privatizações, mas quer amarrar as mãos do Estado e anular uma oportunidade razoável de planejamento econômico capaz de melhorar a vida dos brasileiros e aumentar a importância do Brasil. Ivan Valente citou nominalmente algumas ONGs¹ como suas apoiadoras, o que pode ser um reflexo justo de uma preocupação maior com as pautas da ONGs internacionais do que com as demandas do próprio povo.

¹As ONGs em questão são: Greenpeace, Observatório do Clima, WWF, Instituto Arayara, Painel Mar e INESC.

Editorial