"Salve uma criança": nova campanha contra exploração infantil no Pará
A campanha “Salve uma Criança” cria para estabelecer sinais universais para que as vítimas possam comunicar que estão sofrendo agressões através de códigos.
Projeto prevê um protocolo especial de denúncias, campanhas educacionais e palestras
Governador do Pará assinou lei que institui protocolo de socorro para crianças e adolescentes que sofrem violência sexual. A campanha “Salve uma Criança” cria sinais universais para que as vítimas possam comunicar que estão sofrendo agressões através de códigos como “tapar a boca”, o emoji “carinha com ‘x’ no lugar da boca” e a frase “salve uma criança”.
Denúncias podem ser realizadas através do Disque 100 e do Disque 181.
A preocupação com a exploração sexual de crianças no Pará ganhou projeção nacional em fevereiro de 2024, com a disseminação de histórias sobre crimes que estariam ocorrendo no Arquipélago do Marajó.
O promotor do Ministério Público do Pará, Luiz Gustavo Luz Quadros, disse para o Metrópoles que muitas imagens espalhadas na Internet são distorcidas, apesar de existir um problema real. O jornal especificou que o Pará tem uma taxa de exploração sexual de menores de idade acima da média nacional, de acordo com o Fórum Nacional de Segurança Pública (FNSP).
A lei instituída no dia 14 de maio prevê a produção de materiais audiovisuais, cartilhas e palestras educacionais.
No Pará, o dia 16 de abril foi instituído em 2015 como Dia Estadual de Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. No Brasil, o dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Adolescentes.