Senador defende a exploração de petróleo na Margem Equatorial

Em discurso no Plenário na terça-feira (29/10), o senador Lucas Barreto (PSD-AP) defendeu a exploração do petróleo e gás na Margem Equatorial do Amapá pela Petrobras, destacando os positivos dados econômicos obtidos pela Guiana com a atividade.

Senador defende a exploração de petróleo na Margem Equatorial

Lucas Barreto (PSD-AP) defende que recursos servirão para financiar a transição energética

Em discurso no Plenário na terça-feira (29/10), o senador Lucas Barreto (PSD-AP) defendeu a exploração do petróleo e gás na Margem Equatorial do Amapá pela Petrobras, destacando os positivos dados econômicos obtidos pela Guiana com a atividade.

“O FMI, Fundo Monetário Internacional, prevê que a Guiana deverá ser o país com o maior crescimento do mundo em 2024. O país, que vive um boom com a exploração de petróleo, deve avançar 33,9% este ano. Em 2023, a Guiana viu o seu PIB avançar 44,1% e atingir US$ 40 bilhões. Imaginem o Amapá com essa indústria petrolífera, implantando grandes plataformas de geração de energia e gás. Essas riquezas serão levadas ao Centro-Oeste através do nosso hub logístico do Porto de Santana”, falou.

Empresas norte-americanas e europeias exploram concessões na Margem Equatorial na Guiana.

O senador abordou que os rendimentos obtidos poderão fomentar a transição energética e a redução das importações de insumos agrícolas.

“O petróleo e o gás da margem equatorial formatarão o desenvolvimento pelo conhecimento inclusivo, além de garantir a transição energética descarbonizante e a nacionalização dos insumos da tríade do agronegócio, que envolve o uso de nitrogenados, potássio e fósforo. Cerca de 85% desses insumos estratégicos são importados. No caso do potássio, esse total ultrapassa 94% de importações. O nosso agronegócio vive o seu esplendor em altíssimo risco. O petróleo e o gás do Amapá e Pará podem, a curto prazo, mudar essa realidade”, explicou.

Ibama é contra exploração de petróleo na Margem Equatorial

O debate foi reacendido na terça-feira (29/10) por conta da emissão de um parecer do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pelo veto da concessão de licença para a prospecção de petróleo na margem equatorial do Amapá pela Petrobrás.

Em defesa da exploração, a Diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, declarou que sem a produção de petróleo na margem equatorial o Brasil pode voltar a importar petróleo em dez anos.

Redação